O piercing que eu não fiz.... s2

Calma meninas , o nome do post é só o nome de um texto que eu ameii da revista Capricho desse mês ,que eu resolvi postar aqui para vocês ele é um pouquinho grande mais vale a pena vocês lerem!, então estriando o PRIMEIRISSIMOO texto do blog .... Leia Mais!

 FIZ MINHA PRIMEIRA TATUAGEM.
Pã.(Dá para ouvir o impacto da frase vibrando pelo texto?)
 Quando eu tinha uns 13 anos, eu cheguei a chorar porque queria um piercing no lábio. Meus pais não deixavam. E fazer em algum estúdio que aceitasse sem autorização dos pais...Poxa, né? Se não ligavam nem para os meus pais, imagina se iam se importar caso eu pegasse uma hepatite C...
 Eu me lembro de revirar o site da CAPRICHO para comprovar pra minha mãe que era seguro, limpinho e tudo. Minha mãe nem se importava. Só falava : ''Quando tu tiver 18 anos e o teu dinheiro, tu faz''.
 Mas eu não queria um piercing aos 18! Queria pra ontem! Queria ter um piercing na adolescência, quando minhas amigas iam ver. Poxa, pai!
 Não teve jeito. Meu pai também usou mais uns ''tus'' e não deixou.
 Ainda no ensino médio, uma amiga fez uma tatuagem sem que a mãe dela soubesse. Eu fui junto, ver e tal. Como ela fez para não precisar da autorização? Vou deixar quieto.
Não quero nenhum pai batendo na minha porta porque a filha brotou com uma caveira no braço ( aliás, esse era o desenho da tatuagem da minha amiga). Quando os pai descobriram, acho que a menina ficou uns 9 meses sem sair de casa.
 Ou seja só aumentava minha tensão de que piercing e tatuagem são errados e que, se a mãe não deixava, nem pensar em fazer. Deixei pra lá.
 Daí fiz 18 anos, Pã( Dessa vez deu para ouvir, né? Aposto que deu).
Se eu fiz seis tatuagens, 14 piercings logo em seguida? Não. Não sabia o que tatuar, qual piercing queria. Quando a possibilidade é real, bate aquela responsabilidade de ''é para sempre''.
 Brincava com a mãe sobre: '' E se eu fizesse uma tatuagem?'' Ela mão gostava. Perguntava o que eu tinha que tatuar na pele que não podia tatuar , só para mim, no coração. Linda.
 E o assunto é serio. Ainda tem muita gente que vai dizer que um tatuado é com certeza um homem enorme, fedendo a suor, que não tem um emprego, com mau hálito, que vai te assaltar na esquina e que bate na mãe. Por exemplo, uma fisioterapeuta com tatto na mão tem bastante dificuldade de arrumar emprego.
Então, também é de pensar : eu quero trabalhar como fisioterapeuta? A tatuagem vira cada vez mais aquele evento. Você começa a pensar no lugar estratégico: o pé, o pescoço, as costas...
 Semana passada, tatuei uma frase em sueco. É um trecho de uma música chamada Aldrig Ensam do Jonathan Johansson. Eu bexplicaria toda a história da tatuagem e tal, mais isso requer uma crônica por si só. Enfim, tatuei nas costas enquanto estava morando na Noruega. Eu, com 20 anos, meu dinheirinho suado. E as perguntas continuam . Se eu vou me arrepender, e se , e se. Mas a tatto já esta lá. Não me arrependo de não ter feito nada na adolescência. Ainda dá tempo de fazer tudo agora.
 Sinto como se desse um ''hi-five'' imaginário com a Luisa do passado. Não que eu esteja fazendo isso por ela, mas por mim. E eu e ela somos a mesma pessoa não é mesmo? Com isso, senti que sempre dá tempo de fazer as coisas que agente quer.Não tem nada que eu precisse fazer no passado. E não tem nada que eu não precise fazer agora. Sempre dá para fazer quando eu quiser.


Eai meninas o que acharam?? Querem mais?? Comentem!.


Beijos ! , Espero que tenham gostado!
Até o próximo post!